(Um poema de Jalaluddin Rumi, místico sufi)
Sou as partículas de pó à luz do sol,
sou o círculo solar.
Ao pó digo: - Não te movas.
E ao sol: - Segue girando.
Sou a névoa da manhã
e a brisa da tarde.
Sou o vento na copa das árvores
e as ondas contra o penhasco.
Sou o mastro, o leme, o timoneiro e a quilha
e o recife de coral em que naufragam as embarcações.
Sou a árvore em cujo galho tagarela o papagaio,
sou silêncio e pensamento, e também todas as vozes.
Sou o ar pleno que faz surgir a música da flauta,
a centelha da pedra, o brilho do metal.
Sou a vela acesa e a mariposa girando louca ao seu redor.
Sou a rosa e o rouxinol perdido em sua fragrância.
Sou todas as ordens de seres,
a galáxia girante,
A inteligência imutável,
O ímpeto e a deserção.
Sou o que é e o que não é.
Tu, que conheces Jalaluddin.
Tu, o Um em tudo, diz quem sou.
Diga: Eu sou Tu.
"Center of all centers, core of cores,
almond self-enclosed, and growing sweet--
all this universe, to the furthest stars
all beyond them, is your flesh, you...
Há 11 anos
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