Olhar no espelho é um tema interessante; irei escrever aqui só umas poucas coisas sobre esse assunto inesgotável.
Às vezes me olho no espelho, e vejo somente coisas bobas: estou descabelado, estou com uma espinha, estou abatido, estou com olheira, estou feio, estou bonito, sou feio, sou bonito.
Mas já me peguei algumas vezes olhando para o espelho e tendo uma experiência muito estranha, e às vezes até assustadora: que aquela pessoa diante de mim não era "eu" mesmo. O que isso significa?
Essa parece ser uma pergunta de máxima importância, e difícil de responder. Dela surgem ainda mais perguntas, todas parecidas: Se essa pessoa que aqui escreve não é verdadeiramente eu, então quem sou eu? Se essas mãos e esses dedos que tocam as teclas não são meus, então, de quem são? Se essa face que aparece no espelho não é minha verdadeira face, então onde ela está?
Às vezes me olho no espelho, e vejo somente coisas bobas: estou descabelado, estou com uma espinha, estou abatido, estou com olheira, estou feio, estou bonito, sou feio, sou bonito.
Mas já me peguei algumas vezes olhando para o espelho e tendo uma experiência muito estranha, e às vezes até assustadora: que aquela pessoa diante de mim não era "eu" mesmo. O que isso significa?
Essa parece ser uma pergunta de máxima importância, e difícil de responder. Dela surgem ainda mais perguntas, todas parecidas: Se essa pessoa que aqui escreve não é verdadeiramente eu, então quem sou eu? Se essas mãos e esses dedos que tocam as teclas não são meus, então, de quem são? Se essa face que aparece no espelho não é minha verdadeira face, então onde ela está?
Outras pessoas já se fizeram essa pergunta, e chegaram a respostas interessantes. Além das tradicionais respostas contidas em koans, uma resposta literariamente interessante está no famoso livro Siddharta, de Hermann Hesse, que é certamente um dos melhores livros que eu já li.
Sem entregar nada do livro pra quem não tenha lido, uma resposta resumo: Nada em particular, tudo em geral.
2 comentários:
=D
um bom companheiro do Hermann é Jung!
googleit!
Jung... eu gosto daquela introdução à tradução do I-Ching do Wilhelm - não me serviu pra muita coisa, mas é legalzinha. Fora isso nunca li nada dele, talvez algum dia aquele livro vermelho...
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