Método súbito:
Simplesmente sentar (zazen-shikantaza), todos os dias, até o último dia de vida, de acordo com as instruções de um professor qualificado, sem pestanejar, começando hoje mesmo.
A instrução a respeito da duração e freqüencia de prática pode variar de professor para professor, de mestre para mestre, mas um exemplo é praticar 40 minutos pela manhã e 40 minutos à noite, sendo isso possível.
Método gradual:
Para algumas pessoas, eu por exemplo, o corpo-mente pode recusar-se ao método súbito, podendo até mesmo rejeitar por completo a prática nesses termos, sendo nesse caso necessário acostumá-lo aos poucos. Por exemplo, iniciando com sessões diárias de 5 minutos, e aumentando 5 minutos por mês. Após sete meses a prática será de 40 minutos. Se a prática for abandonada, não desistir, e começar tudo de novo.
Sobre práticas em grupo e prática correta:
A prática em grupo freqüente é uma forma excelente de manter a prática, principalmente em momentos de desânimo. A força dos outros ajuda a continuar.
Eu vejo que algumas pessoas (eu mesmo às vezes) preocupam-se muito se estão praticando corretamente ou não, o que é uma preocupação importante. Mas no meu entendimento atual o mais importante é estabelecer uma prática constante, mesmo que ela não esteja totalmente correta. Essa prática é razoavelmente difícil de estabelecer, e estando estabelecida, haverão oportunidades de corrigí-la junto a um bom mestre, ao menos se essas oportunidades não forem desperdiçadas.
Se no entanto uma pessoa não estabelecer uma prática, não irá praticar nem mesmo incorretamente, e nunca terá oportunidade de praticar corretamente.
1 comentários:
É bem isso mesmo.
Se a exigência for uma prática "excelente" a ponto de nem conseguir praticar, melhor é esquecer tudo e recomeçar como quem não quer nada. Eu também vejo isso muitas vezes, em outras pessoas e em mim mesmo.
Se, porém, alguém senta confortavelmente demais, é bom dar um tapinha na bunda e colocar uma cenoura na frente dos olhos dela.
Postar um comentário